
Unidade 4:
Elaboração e edição de textos
Na Unidade 3, tratamos de blogs. Foi um grande desafio: muitas análises, descobertas, pesquisas e, sobretudo, experimentação! Agora, vamos abordar um tema muito importante neste processo de inclusão digital que estamos vivenciando: a elaboração e edição de textos.
Desde o início do curso, ao longo das unidades, você esteve elaborando textos nas atividades propostas. Agora, vamos aprofundar os estudos sobre elaboração e edição digital de textos. Vamos propor reflexões mais aprofundadas acerca do potencial de uso desse recurso no processo educativo e realizar atividades práticas, usando o softwareLibreOffice Write.
Esta unidade é de extrema importância, porque vamos falar sobre o valor dos textos escritos e dos editores de textos na escola e para os profissionais que trabalham com a educação. A comunicação digital é, num primeiro momento, baseada na escrita. Mesmo que em algum tempo sejamos todos bastante hábeis em produzir vídeos, áudios, imagens etc., a escrita não deixará de ser importante. Provavelmente, ela assuma outros papéis relevantes dentro da comunicação digital.
Objetivos de aprendizagem desta Unidade de Estudo e Prática:
Ao final dessa unidade, esperamos que você chegue a:
- • Refletir e analisar o papel dos editores de textos na democratização do acesso à produção textual e no desenvolvimento da habilidade da escrita.
- • Buscar compreender quais são os cuidados necessários e quais são as estratégias adequadas para se adotar o uso pedagógico das ferramentas de edição de texto.
- • Desenvolver habilidades para utilizar o editor Writer, do LibreOffice, para editar textos, inserindo formatos e figuras.
- • Salvar seus documentos em local adequado no disco rígido ou nos CDs e pendrives.
- • Exportar seus documentos para os formatos .rtf e .pdf, compreendendo as razões de fazê-lo.
- • Usar as ferramentas de administração de arquivos para armazenar, localizar, copiar, excluir e utilizar seus documentos.
- • Compreender a necessidade de ter cuidado com os direitos autorais, citando sempre as fontes de onde foram retirados os materiais (trechos de textos, citações, imagens, tabelas etc.).
Da escrita manual para a escrita digital – o que muda?
Para iniciarmos nossa conversa, convidamos você a refletir sobre a importância da comunicação e da expressão escrita nas práticas escolares. Nos próprios PCNsencontramos algumas justificativas bastante pertinentes:
(...) "o domínio da linguagem, como atividade discursiva e cognitiva, e o domínio da língua, como sistema simbólico utilizado por uma comunidade linguística, são condições de possibilidade de plena participação social. Pela linguagem, os homens e as mulheres se comunicam, tem acesso à informação, expressam e defendem pontos de vista, partilham ou constroem visões de mundo, produzem cultura. Assim, um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural atribui à escola a função e a responsabilidade de contribuir para garantir a todos os alunos o acesso aos saberes linguísticos necessários para o exercício da cidadania." (BRASIL, 1998, p. 19)
Muitos autores salientam que educação é essencialmente comunicação. O diálogo, seja ele oral ou escrito, nos leva ao importante processo de organização do próprio pensamento. De maneira simples, podemos dizer que a comunicação de uma ideia se inicia com um intenso processo de reflexão, análise e síntese de nossos saberes acerca de um tema. Quem de nós já não passou pela experiência de descobrir “lacunas” na compreensão de determinado conteúdo quando tentava apresentá-lo a alguém?
No dia a dia em sala de aula, são diversas as formas utilizadas para expressar saberes. Mas, certamente a base principal do nosso sistema de ensino é a leitura e, na sua recíproca, a escrita. A cultura de escola é uma cultura letrada, com pouca ou nenhuma presença de outras formas de textualidade; o letramento está presente na maioria dos materiais didáticos, como livros, apostilas, textos de jornais e revistas. A apresentação de trabalhos dos estudantes também é frequentemente solicitada de forma escrita; poucas são as solicitações de produções que privilegiem o oral, o imagético etc.
Como já mencionamos, o nosso sistema de ensino, que é baseado predominantemente na leitura e na escrita, acaba se tornando menos atrativo em relação às múltiplas mídias disponíveis na rede. Essas mídias propiciam novas e ricas formas de interação que podem levar o aluno a apresentar mais interesse em aprender. Diante dessa constatação, Belintane (2006) nos convida a analisar a relação entre a produção de um texto e o ensino da escrita partindo dos novos suportes, como os editores de texto.
Segundo Belintane (2006), o processo de escrita exige o domínio do processo de codificação simbólica e ainda o domínio de um conjunto de técnicas e estratégias específicos do suporte que se está usando (lembremo-nos dos exercícios de caligrafia e de coordenação motora que se costuma fazer com as crianças durante o processo de alfabetização). O autor lembra-nos de que há uma tensão forte na passagem da oralidade para a escrita. Nós, os letrados, estamos tão envolvidos pelo processo de letramento que temos grandes dificuldades em nos expressar naquelas modalidades de textualidade que são mais orais (narrativas, cânticos, poemas etc.). Em geral, os repentistas são oriundos das culturas iletradas. Essa tensão entre oralidade e escrita, pelo modo como tem sido (sub)entendida e tratada, acabou resultando na perda de parte da riqueza da oralidade, para os letrados e na exclusão social dos iletrados.
Desse modo, Belintane (2006) nos aponta que a mudança de suportes para a produção da escrita também gera tensões e riscos. Essa tensão pode ser percebida na introdução de novos suportes desde a criação do alfabeto: da passagem do uso do livro em rolo da antiguidade para o códice manuscrito (organizado já de modo similar a um caderno), e daí para a imprensa, na qual o livro se estrutura com capa, índice, capítulos, paginação etc. Em cada momento, novas possibilidades são agregadas e outras perdidas. Por exemplo, a leitura no formato de rolo não provia facilidades para o retorno a uma parte muito anterior (a leitura era praticamente um caminho sem volta), o livro manuscrito não permitia a correção de erros e a revisão entre uma edição e outra.

Figura 4.1 – Diferentes tipos de suporte textual
Para Refletir:

Que tal pensarmos sobre as especificidades que o uso de um Editor de Textos traz ao processo de redação? De que forma o uso de editores pode potencializar o processo educativo?
Então, cabe perguntamo-nos o que vamos perder quando deixamos para trás a escrita manual e a leitura do livro impresso, sucessor do códice, e passamos para a escrita e leitura digital. O que se ganha (ou se impõe) e o que se perde (sem notar)? Certamente há ganhos e não são poucos. Mas quais seriam as perdas? Há como evitá-las ou minimizá-las? Como devemos proceder para potencializar os ganhos? Será que deixaremos para trás a escrita manual e a da leitura do livro impresso ou ela será integrada às outras formas de leitura?
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Atividade 4.1


Refletindo sobre leitura e escrita digital
Nesta unidade, é importante que seus registros passem a ser em um documento de texto em formato digital.
Portanto, para iniciarmos nosso trabalho, é necessário abrirmos (carregarmos) nosso Editor de Textos. Para auxiliá-lo(a) nesta atividade, além do apoio de seu formador, você poderá acessar a animação “Uso do editor de textos”.
Agora que você já abriu seu editor de texto, você pode exercitar o registro de suas reflexões de forma digital, seja anotando em um papel e depois passando a limpo, ou diretamente no computador.
Propomos que seja tomado como objeto de sua reflexão o próprio papel da leitura e da escrita na escola. Mais precisamente, registre suas reflexões de acordo com o solicitado abaixo:
- • escolha um aspecto que você considera como um ganho na leitura e escrita digital;
- • escolha um aspecto que você considera como uma perda nesse processo;
- • dê sugestões para que tal perda possa vir a ser minimizada;
- • dê sugestões para potencializar os ganhos.
Digite livremente suas ideias sem se preocupar com a estética do texto, mais adiante aprenderemos a usar os recursos de formatação.
Por fim, salve seu documento.
Estas são reflexões bastante necessárias para todos nós profissionais da educação. Vamos, então, tentar analisar alguns destes aspectos, começando pelas possíveis perdas, sendo uma delas bem fácil de perceber: a estética da letra manual. A letra dos nossos jovens já não é mais a mesma, não é? Outro aspecto que está bastante forte em todas as instituições educacionais é o fenômeno da disseminação do plágio (o famoso Control+C, Control+V) – a facilidade de copiar e colar texto de um local para outro, sem precisar nem mesmo o esforço da digitação. Antes do computador, os alunos também copiavam textos, mas, como faziam manualmente, eram obrigados a pelo menos ler aquilo que estavam copiando no ritmo lento daquela forma de escrita. O tempo ao qual estavam presos nessa atividade poderia acabar levando-os, até involuntariamente, a alguma reflexão sobre o assunto. Atualmente, o fenômeno da cópia está muito sério, até em trabalhos acadêmicos importantes o problema já é comum.
Este problema pode ser minimizado com o cuidado e a atenção do professor. Afinal, um professor que conhece o nível de desenvolvimento linguístico dos seus alunos consegue perceber quando não foi ele que escreveu algo. E, em caso de dúvida, sempre podemos recorrer às pesquisas na Internet, porque em geral as cópias são feitas de documentos que estão na Internet. Mais adiante, nesta unidade, retomaremos esta questão.
Além dessas perdas, teríamos outras? Haveria, por exemplo, perda de alguma habilidade de raciocínio presente na escrita manual na passagem para a digital? Nesse sentido, Vasconcellos (2002) salienta a complexidade de elaboração do pensamento relativa às diferentes formas de expressão, em que a exposição por meio da linguagem escrita exige maior nível de abstração e síntese do que quando falamos. Fica mais fácil produzir um texto depois que conversamos com alguém e trocamos ideias a respeito do que queremos dizer, não é mesmo? A produção digital muda bastante o processo de construção do texto. O nível de abstração atingido seria o mesmo no processo de redação manual e digital?
A possibilidade de recriação no processo de escrita com o uso deste tipo de ferramenta é visível pela facilidade de alteração de um documento. Ao escrever, o usuário pode selecionar trechos e realizar edições como mover, apagar, substituir palavras etc. A estruturação de um texto, com o uso da tecnologia, ganha enorme agilidade, visto que permite eliminar as operações que correriam no suporte do papel, como rasuras, “passar a limpo” etc. A eliminação dessas atividades morosas possibilitam ao estudante dedicar seu tempo inteiramente à autoria do material, potencializando produções mais elaboradas.
Ou seria o contrário, a redação manual exige um processo de preparação e planejamento um pouco mais elaborado, levando, assim, o sujeito a atingir níveis de abstração maiores. São hipóteses plausíveis. Qual a verdadeira? Cremos que, com muita atenção e cuidado, os professores – na medida em que forem experimentando e buscando melhor compreender as potencialidades e limitações de uma forma ou da outra – aos poucos encontrarão respostas. Talvez ambas as hipóteses sejam verdadeiras em diferentes momentos ou contextos, mas antes de fazermos julgamentos de valor, é preciso que experimentemos essas distintas formas de escrita, com o foco também no desenvolvimento dos alunos.
Para Refletir:

A produção textual ganha com o Editor de Textos um caráter bem mais experimental. Como, então, encontrar o caminho para utilizar esta característica potencializando a aprendizagem? Não lhe parece ser esta uma questão central?
Esses argumentos iniciais já devem ter nos permitido vislumbrar algumas das razões do Editor de Textos ser uma das ferramentas mais conhecidas e utilizadas no contexto escolar, certo? Vamos adiante! Em primeiro lugar, podemos considerar que o domínio da linguagem engloba suas múltiplas formas (oral, escrita, imagética). Nesse sentido, o uso do Editor de Textos facilita a integração de diferentes formas de expressão, pois integra texto, imagem (desenhos, fotos), fluxogramas, uso de autoformas (setas, conectores), gráficos entre outros.
Para Refletir:

A possibilidade de reintegração de textualidades num mesmo documento poderia ser um artifício para minimizar a tensão da inserção do novo suporte, fazendo-nos mais conscientes das rupturas e das continuidades durante o processo de transição?
Outro aspecto, bastante conhecido pelos usuários de Editores de Textos, é o auxílio na correção ortográfica. As ferramentas normalmente destacam para o usuário palavras que não foram reconhecidas pelo dicionário do software, ou seja, que provavelmente tenham sido escritas de forma incorreta. Nesse processo, o usuário é estimulado a pensar acerca de questões ortográficas e pode, ainda, consultar possibilidades/sugestões para a escrita da palavra. Alguns editores chegam a fazer correções gramaticais e sugestões sobre o estilo do texto.
Mas, talvez um dos aspectos mais fascinantes do uso de um Editor de Textos seja a facilidade de autoria de documentos com estilos e layouts sofisticados. Conforme destacado nos PCNs:
“tais aplicativos possibilitam a obtenção de um layout bastante próximo daquele usado nos textos impressos de circulação social, pois permitem a seleção da fonte, dos caracteres, a distribuição do texto em colunas, a inclusão de gráficos e tabelas, a inserção de figuras, moldura etc. Isso torna possível a publicação de jornais, revistas, folhetos utilizando-se a editoração eletrônica. Produtos mais bem acabados são, sem dúvida, fonte de satisfação para seus produtores.” (BRASIL, 1998, p. 90)
Por último, mas não menos importante, está o aspecto de que a edição digital permite e facilita que um texto seja produzido de forma cooperativa. Trataremos mais deste aspecto quando estivermos trabalhando a Unidade 5 sobre cooperação e interação na rede. Mas, aqui, já podemos mencionar o fato de que a maioria dos editores já permite o controle de alterações por um ou mais autores. Com o controle de alterações, é possível, a partir de um determinado momento, marcar quais alterações foram feitas, de modo que, se quisermos reverter para um momento anterior é muito simples. Isso pode ser feito por duas ou mais pessoas trabalhando juntas também. Basta configurar uma cor para cada autor e saber quem sugeriu ou produziu quais partes do texto. Depois é muito fácil automaticamente inclui-las ou retirá-las.
Por ora, focalizaremos no desenvolvimento de habilidades que nos possibilitem melhor aproveitar os recursos de um Editor de Textos. Para isso, utilizaremos o editor Writer do LibreOffice.
Praticando com o editor Writer do LibreOffice
Os estudos e as atividades realizados nas unidades anteriores já possibilitaram o avanço de seu Projeto Integrado de Aprendizagem. Além da definição de uma temática para pesquisa, você teve a oportunidade de buscar informações disponíveis na web e registrar essa trajetória do projeto em um blog! Ufa, você trabalhou, não é mesmo?
Na Unidade (Blogs: O quê? Por quê? Como?), refletimos sobre a importância do registro das aprendizagens construídas, da autoria, das múltiplas formas de expressão, entre outros aspectos.
Nesta unidade, retomaremos algumas dessas questões, agora no contexto de uso desoftwares Editores de Textos. Assim, na próxima atividade, pretendemos aprofundar o desenvolvimento de sua competência discursiva, com o uso de um Editor de Textos. Nossa intenção é que você exercite “transitar” pela utilização da linguagem de forma variada, com diferentes propósitos, formatos, situações de interlocução e, principalmente, diferentes ferramentas!
Você lembra que propusemos a análise e reflexão acerca do estilo de linguagem comumente utilizada nos blogs? Você percebeu que os autores costumam utilizar uma linguagem informal? Por ser uma forma de comunicação que se origina dos diários íntimos, encontramos uma linguagem bastante livre e criativa. Os autores escrevem como se estivessem conversando com “seus próprios botões” ou com um amigo. Conforme comentamos, essa forma de escrita mais solta, lúdica, é muito importante para desenvolver determinadas habilidades de expressão. Esperamos que você tenha conseguido incorporá-la ao escrever no seu blog!
Por outro lado, você escreveria de maneira informal se fosse escrever um artigo científico? Ou entregar um relatório para a direção de sua escola? Certamente que não!
Da mesma forma que proporcionamos aos nossos alunos momentos de expressão livre, também precisamos ensiná-los a seguir a formalidade da norma culta. E, para cada ocasião há ferramentas mais adequadas. Conforme abordamos anteriormente, um Editor de Textos pode ser utilizado para a escrita de qualquer estilo de texto. Mas, certamente, será a ferramenta mais adequada para a produção de textos científicos, pois oferece diversos recursos que facilitam a adequação a normas e formatos acadêmicos. Vamos experimentar?
Atividade 4.2


Registrando o Projeto Integrado de Aprendizagem
Que tal preparar um registro de seu Projeto Integrado de Aprendizagem na forma de um relatório? Você poderia utilizar esse relatório para surpreender a direção de sua escola!?
Com o Editor de Textos, abra o arquivo que você salvou ao concluir a Atividade 4.1 e vamos começar a reestruturar o documento em forma de relatório. Minimamente, o relatório deve conter as seguintes partes:
- 1. Capa/Apresentação do trabalho;
- 2. Desenvolvimento/resultados;
- 3. Referências.
Propomos que você estruture o “esqueleto” de todo o documento e posteriormente inicie a digitação das partes, inserindo os textos que você já produziu sobre seu Projeto de Aprendizagem e que são correspondentes a cada parte do seu documento. Não é necessário concluir o seu relatório nesse exercício, pois ele será complementado ao longo do curso, seguindo o andamento de seu Projeto de Aprendizagem. Pedimos, apenas, que você integre o que já produziu e publicou noutros locais nesse relatório. Analise e, se tiver oportunidade, discuta com seus colegas que estilo dar aos elementos gráficos e à linguagem utilizada.
Para a realização desse exercício, você aplicará diversas operações básicas de uso de um Editor de Textos. Recomendamos que você confira as dicas clicando no ícone abaixo. Caso você queira relembrar comandos gerais de edição de textos no LibreOffice, você pode assistir novamente a animação: “Uso do Editor de Texto”. Sempre que tiver dúvidas a respeito, volte a consultar essa animação.
Seguem abaixo dois vídeos complementares sobre formatação de texto que poderão auxiliá-lo nesta atividade e sempre que você tiver dúvidas ao longo do curso.

Vídeo 4.A: Formatando texto com o LibreOffice-Writter
Vídeo 4.B: Selecionando e modificando um texto
Experimente outras possibilidades. Faça o seu estilo e observe que não é tão difícil. Se você estiver com alguma dificuldade, que tal interagir com outras pessoas, provavelmente você tenha colegas bastante experientes no uso de editores de textos. Pratique bastante, repita as operações sempre que possível, pois, com o tempo, você estará mais ágil. E lembre-se de não ter medo de ser curioso(a), teste e experimente outros recursos que o sistema oferece e que nós não abordamos.
Pratique sempre que puder!
Observe que, em geral, as interfaces oferecem diferentes estratégias para realizar a mesma operação, utilizando menu ou botões numa barra de ferramentas. Essa possibilidade de acionar uma ação através de opções no menu ou através dos botões numa barra de ferramenta é uma regra bastante geral na construção da interface de umsoftware. Incluímos uma pequena animação falando sobre esse assunto, sob o título “A linguagem padrão das interfaces”.
Salvou seu arquivo, novamente? Vamos conversar mais sobre esse processo?
Quando você salva um documento de textos do software LibreOffice, você terá um arquivo com extensão padrão, tipo .odt. Precisamos, contudo, saber que alguns formatos não são compatíveis com todos os editores. Por exemplo, o formato .odt pode não ser visualizado pelas versões mais antigas do editor Word do Office da Microsoft.
Você já está familiarizado com as expressões “formato” e “extensões” de arquivos? O que significa? Por que há distintos tipos?
É importante saber que essas incompatibilidades nascem inicialmente pela dificuldade de negociar um padrão durante o desenvolvimento de ferramentas semelhantes, mas algumas vezes se mantêm, principalmente, pelos interesses das empresas privadas em manter a sua fatia de usuários.
Há muitos tipos de materiais eletrônicos, textos, imagens, sons, apresentações etc. Cada tipo de material pode ser produzido e visualizado por um tipo de ferramenta (textos nos Editores de textos; imagens nos Editores de Imagens etc.). E associado a cada um há um conjunto de formatos de codificação específico. Para o caso dos documentos de texto, temos como mais comuns e usados:
- • .odt – para a ferramenta Writer do LibreOffice.
- • .doc – para a ferramenta Word do Windows-Office.
- • .txt – um formato básico, simples.
Mas há ainda muitos outros formatos. Algumas ferramentas não conseguem (seus produtores talvez não tenham interesse nessa questão) ler os textos salvos com extensões diferentes. Isso traz limitações à portabilidade dos documentos nesse formato. Há alguns formatos que são mais portáteis, então, se quisermos migrar nossos documentos de uma ferramenta para outra, recomendamos, nesse caso, o formato .rtf – Rich Text Format. O formato RTF é reconhecido pela maioria dos editores.
Os formatos portáteis são bastante importantes, pois, como são reconhecidos pela maioria dos editores, podem transportar nosso texto de um computador para outro. Sem eles ficamos dependentes de uma única ferramenta de edição. Se levamos nosso arquivo, com os nossos pendrives, para outro computador que não possua um softwareque reconheça o seu formato, não podemos trabalhar com ele.
Entretanto, o formato RTF costuma aumentar consideravelmente o tamanho dos arquivos. Assim, outro formato importante para poder distribuir seus documentos textuais é o PDF.
O Portable Document Format, ou PDF, é um formato de arquivo, desenvolvido pela Adobe Systems em 1993, para representar documentos de maneira independente do aplicativo, do hardware e do sistema operacional usados para criá-los. Um arquivo PDF pode descrever documentos que contenham texto, gráficos e imagens num formato independente de dispositivo (PORTABLE, 2009).
Acerca do formato PDF, cabe o alerta de que, normalmente, o documento será aberto apenas para visualização. Portanto, esse formato é muito útil, quando você deseja compartilhar um documento pronto.
A possibilidade de edição de arquivos PDF demanda adquirir software específico (Adobe Acrobat X Pro) e configurações especiais no momento de salvar.
Atividade 4.3

Salvando arquivos em formatos .rtf e .pdf
Vamos aplicar essas aprendizagens sobre diferentes formatos de arquivos?
Sugerimos que, além da versão original do OpenOffice, salve seu documento também nos formatos .rtf e .pdf e observe as diferenças. Obs.: Pode ser útil usar diferentes nomes de arquivos, para enfatizar os diferentes formatos.
Em seguida, observe qual a diferença no tamanho dos arquivos. E, ao clicar em cada arquivo, ele abre automaticamente em qual programa?
Esclareça suas dúvidas com seu formador e/ou assista novamente as animações sugeridas sobre Gerenciamento de Arquivos.

Vamos ilustrar o seu texto?
Um procedimento bastante comum, que talvez você queira utilizar durante a criação de seu relatório, é a inserção de imagens. Para exemplificar esta tarefa, vamos buscar imagens na Internet, utilizando o site de busca Google.
Atividade 4.4

Ilustrando documentos
Esta atividade envolve duas etapas:
- • Momento 1– buscar imagens na Internet: encontrar na Internet uma imagem sobre o uso da tecnologia da educação usando a página do Google. Se você não se lembrar de como fazer, revise os estudos da Unidade.
- • Momento 2 – salvar a imagem e inseri-la no seu documento.
Preparamos em um vídeo mostrando passo-a-passo a realização desta atividade.
Vídeo 4.1: Pesquisando imagens, salvando-as e inserindo em um documento

Copiar e Colar, pode?
Antes de continuar, precisamos destacar que é preciso ter muito cuidado ao copiar textos, imagens, enfim, informações da Internet. Você sabe que existem direitos autorais, não é?
A prática indiscriminada de copiar e colar conteúdo de páginas da Internet sai muito caro aos que recorrem a ela, pois configura infração à Lei 9.610/98, a Lei sobre Direitos Autorais.
Reproduzir textos originais sem autorização, omitir o autor, não indicar o link para reportagens veiculadas em outros sites ou, ainda, copiar apenas trechos do trabalho alheio pode resultar em processos judiciais e em indenizações que podem chegar à casa dos milhões de reais.
Leia a notícia, a seguir, para ter ideia dos problemas que podem surgir pela cópia indevida de materiais.
Site de informação é condenado por danos morais
Notícia publicada em 27/10/2006, às 17h10
O IG (Internet Group do Brasil) foi condenado pela 47ª Vara Cível do Rio de Janeiro a indenizar em R$ 20 mil por danos morais Ulisses Raphael Costa Mattos Júnior. O siteplagiou textos do autor, que escreve para o concorrente Cocadaboa. A decisão foi da juíza Andréa Gonçalves Duarte, que entendeu que, ainda que não tenha havido cópia integral dos textos, ocorreu a contrafração, ou seja, a modificação da obra com a intenção de se negar sua real autoria. “As modificações dadas possuem, claramente, o intuito de disfarce dos textos. No entanto, se verifica que, naqueles veiculados pelo IG, nenhuma alteração substancial foi feita. Não há demonstração de criatividade”, afirmou a magistrada. Andréa Gonçalves Duarte enfatizou que, nesse caso, o meio de informação (Internet) não torna a obra anônima e nem retira do seu autor o direito sobre a mesma. “A Internet aqui funcionou somente como veículo e não gerou normatização jurídica inédita. O que a lei protege é a livre disposição da obra pelo autor, que tem o arbítrio de autorizar ou não sua reprodução”, finalizou (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, 2006).
Você lembra que na Unidade 1 a questão de “copyright” foi abordada quando tratamos de sistema operacional proprietário ou livre? Pois bem, veremos, a seguir, mais exemplos de ativismo do movimento de software livre na busca pela democratização do acesso à informação.
Copyleft – permitido copiar este trabalho!
Será que privar as pessoas do acesso às informações e ao conhecimento é correto? A ética hacker, base do Movimento de Software Livre, é contrária a essa postura. Conforme já abordamos, a ética hacker tem em seus pontos essenciais a defesa de que qualquer meio que seja capaz de ensinar algo sobre como o mundo funciona deve ser livre.
Em contraponto à lógica do copyright de privatização de conhecimentos, o Movimento de Software Livre estabeleceu o copyleft.
“Enquanto o copyright é visto pelos mentores originais do copyleft como uma maneira de restringir o direito de fazer e distribuir cópias de determinado trabalho, uma licença de copyleft usa a lei do copyright de forma a garantir que todos que recebam uma versão da obra possam usar, modificar e também distribuir tanto a obra quanto suas versões derivadas. Assim, de maneira leiga, pode-se dizer que copyleft é o oposto de copyright.” (LEMOS; JUNIOR, p. 3)

Figura 4.2- Copyright X Copyleft
Certamente, na perspectiva de liberdade de acesso, o ideal seria a inexistência de Leis de copyright. Contudo, os ativistas perceberam que lutar pela eliminação dessa legislação seria uma causa praticamente impossível. Assim, eles encontraram uma estratégia criativa para utilizar-se da própria Lei de copyright para garantir juridicamente a liberdade às informações (Wikipédia). Nesta perspectiva de criatividade, surgiu a organização sem fins lucrativos, Creative Commons, que registram diversos tipos de licenças e dão mais liberdade aos autores de obras, pois permitem que eles escolham e definam as suas próprias condições de uso para seu trabalho criado.
De qualquer forma, seja a informação pública ou privada, toda vez que utilizarmos material retirado de sites (textos, figuras etc.) ou de outras mídias, como impressos, rádio etc., devemos citar a fonte. Para isso, recorremos às normatizações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Os elementos essenciais para referências são: autor, título, local, editora, data de publicação, designação específica e alcance; outros elementos complementares poderão ser incorporados.
Documento eletrônico
É considerado documento eletrônico qualquer informação armazenada em um dispositivo eletrônico (disco rígido, disquete, CD-ROM, fita magnética) ou transmitida através de um método eletrônico. Exemplos de documentos eletrônicos são ossoftwares, os bancos de dados, os arquivos de som, texto ou imagem disponíveis em CDs, discos ou fitas magnéticas, informações acessadas online na Internet, o que inclui as mensagens eletrônicas pessoais, fóruns de discussão, arquivos de hipertexto (http, em sites da WWW), ou arquivos da Internet de formatos especiais.
Exemplo:
CUNHA, Silvio Luiz Souza. Reflexões sobre o EAD no Ensino de Física. Revista Brasileira de Ensino de Fisica, São Paulo, v. 28, n. 2, 2006. Disponível em:http://www.scielo.br/pdf/rbef/v28n2/a05v28n2.pdf. Acesso em: 03 dez. 2012.
Documento iconográfico
Documentos iconográficos são: pinturas, gravuras, ilustrações, fotografias, desenhos técnicos, dispositivos, filmes, materiais estereográficos, transparências, cartazes e outros. Para sua referência, são considerados elementos essenciais: autor, título, data e especificação do suporte. Como nos outros casos, quando necessário acrescentam-se elementos complementares para melhor identificar o documento.
Exemplo:
ORIENTACAO.GIF Altura: 250 pixels, Largura: 168 pixels. 300 dpi. 13.5 Kb. Formato GIF. Compactado. Disponível em:http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/testando/index.html. Acesso em: 03 dez. 2012.
E então, ficou bem claro para você que toda vez que utilizar materiais de outros autores você deve citar a fonte? Não se esqueça, também, dos cuidados que deve ter em relação à confiabilidade dos dados obtidos na Internet. Lembre-se disso! Ter isso bem claro é muito importante não só pelas penalidades a quais estamos sujeitos, mas, também, pelos aspectos éticos envolvidos. Ainda mais quando exercemos o papel de formadores, não é mesmo?
Portanto, sempre verifique a fonte das informações que estiver utilizando. Caso desconheça a autoria, utilize a fonte apenas se estiver seguro(a) da consistência das informações. No caso de dúvidas, é recomendável aprofundar suas pesquisas a fim de buscar outras formas de validação.
Esses cuidados são aplicáveis a qualquer pesquisa. Mas, na web a liberdade de autoria cria um espaço fecundo para uma enorme diversidade de ideias e opiniões, muitas vezes contraditórias.
A Wikipédia é, talvez, um dos exemplos mais notórios da disputa de credibilidade de informações da web. Por ser uma enciclopédia livre, e com um volume de informações impressionante, ela é frequentemente alvo de críticas. Tais pressões levaram o próprio fundador da Wikipédia a alertar para a necessidade de que os usuários agucem sua criticidade ao referenciar os artigos.

Figura 4.3- Mundo wiki
Jimmy Wales, fundador da enciclopédia online Wikipédia, afirmou que sua invenção pode prejudicar estudantes universitários. Isso porque, segundo diversos e-mailsrecebidos pelo executivo, os alunos usam informações do site – muitas vezes erradas –para fazer seus trabalhos.
“Vocês estão na faculdade; não devem citar a enciclopédia”, afirmou Wales, segundo o site “The Register”. A cada semana, ele diz receber cerca de dez mensagens de alunos reclamando que a Wikipédia prejudicou suas notas.
“Me ajude. Tirei uma nota baixa porque usei informações da Wikipédia que estavam erradas”, exemplificou o fundador, citando um e-mail. O “The Register” afirma que o executivo coloca toda a culpa nos alunos, sem admitir que alguns dos verbetes publicados não condizem com a verdade.
Este tipo de imprecisão pode ser explicada pelo fato de a Wikipédia ser uma enciclopédia escrita e editada pelos próprios internautas. Temas bastante populares recebem muita colaboração e, por isso, tendem a ser mais precisos do que assuntos dominados por um número menor de pessoas.
(FOLHA ON LINE, 2006)
Todavia, cabe, também, o alerta de que a presença de “erros” não é exclusividade da enciclopédia online. Vieira (2008, p. 77) comenta estudo que identificou qualidade semelhante entre as Enciclopédias Britânica e Wikipédia, indicando a ocorrência de erros em ambas.
“O exercício revelou inúmeros erros em ambas as enciclopédias, mas entre 42 verbetes testados, a diferença de precisão não foi muito grande: a média de imprecisões nos verbetes científicas da Wikipédia ficou em torno de quatro; na Britânica cerca de três. Considerando-se como os artigos da Wikipédia são escritos, este resultado é surpreendente. Um físico solar, por exemplo, que trabalhasse sobre o verbete “sol”, teria o mesmo status de um contribuinte sem formação acadêmica. Disputas a respeito o conteúdo são normalmente resolvidas por meio de discussão entre os usuários.” (GILES, apud VIEIRA, p. 77, 2008).
Colocamos a palavra “erros” entre aspas porque vivemos em um momento histórico no qual os saberes se alteram muito rapidamente dando um caráter de transitoriedade a muitas “certezas” científicas. Os conteúdos se tornaram tão complexos que mesmo dentro da mesma área de saber costumam haver divergências teóricas. Portanto, talvez seja preciso relativizar a busca por uma fonte absoluta. A perspectiva de complementariedade, de buscar distintas fontes com credibilidade e analisar as diferentes perspectivas e nuances que cada uma elucida, nos parece a opção mais pertinente.
Da mesma forma, consideramos que o excesso de criticidade acerca da prática de copiar e colar também pode ser contraproducente. Tornaghi (2010) propõe uma forma bastante criativa de tirar proveito pedagógico do processo de copiar e colar.
“Pode-se sugerir aos alunos que criem um texto que seja, de fato, uma colagem de trechos de outros textos, mas que inclua mais de uma fonte (ao menos três ou quatro). Ao copiar, os alunos devem citar as fontes. Para reunir fragmentos de muitas fontes, produzindo um texto que tenha sentido, precisarão fazer leitura crítica dos originais. Se puserem breves comentários de forma a simplificar ou ampliar alguma explicação – informando por que escolheram aqueles trechos –, estarão experimentando um pouco do que é a vida do cientista. Pode-se ir além. Se a produção dos alunos tiver como foco ensinar aos colegas os temas que estudaram, o trabalho poderá ser publicado tanto na rede local da escola como na própria Internet, em algum blog.” (TORNAGHI, 2010, p. 24).
Esperamos que você também exercite sua criatividade no uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Essa liberdade de criação costuma surgir quando já possuímos certo domínio técnico e amadurecimento teórico. Então, é necessário empenho, criticidade e uma boa dose de curiosidade para a exploração. Vamos exercitar essas habilidades?
Atividade 4.5


Experimentando a barra de ferramentas
Esta atividade é um desafio. Você deve experimentar para descobrir qual a funcionalidade do botão com o ícone de um pincel na sua barra de ferramentas. Depois argumente qual o sentido da representação de um pincel para aquela funcionalidade?

Atividade 4.6

Navegando pelo editor Writer do LibreOffice
Você se lembra da animação sobre as interfaces de software? Lá, dissemos que elas têm um padrão e que um giro turístico pelo menu principal nos dá uma boa ideia do que podemos esperar de um software.
Então, nesta atividade solicitamos que faça um tour pelo menu principal do editor Writer do LibreOffice. Faça com atenção e sem ansiedade, não precisa se deter naquilo que não entende. A proposta é que você localize nesse menu pelo menos três outras funcionalidades que você gostaria de utilizar. Se quiser experimentá-las, sinta-se à vontade.

Se quiser saber o que um determinado comando faz, não deixe de usar a opção ajuda da barra de comandos. Lá, você encontrará a descrição e orientação para todas as funções do Writer.
Esperamos que ao longo desta unidade, que tratamos diversas qualidades da produção textual usando um Editor de Textos, você tenha sido instigado(a) a experimentar ações com suas turmas. Lembre-se de registrar e partilhar suas ideias com outros colegas.
No Portal do Professor, você pode consultar propostas de professores de todo o Brasil e aumentar sua fonte de inspiração!
Listamos algumas propostas para exemplificar possibilidades. Confira várias outras diretamente no Portal, pesquisando na área “Espaço de Aula” planos referentes ao nível de ensino e área do conhecimento de seu interesse.
Lembre-se que você pode adaptar aulas e integrar o uso do Editor de Textos em qualquer ação educativa, que proponha a escrita ou reescrita de textos.
Veja, por exemplo, a coleção “Reescrita de textos”, de autoria da professora Ana Beatriz Gama da Mota.
Ensino Fundamental Inicial: Língua Coleção “Reescrita de textos” Portuguesa:
Descrição apresentada no Portal do Professor:
Um dos objetivos centrais no ensino de produção de textos é tornar os alunos autocorretores de seus textos dando-lhes autonomia. Daí a importância da prática de reescrita. Será reescrevendo, revendo o que escreveu, reformulando as ideias, substituindo palavras, adequando-as à modalidade de escrita exigida pelo contexto, que o aluno conseguirá melhorar a sua produção. As aulas de número 1 ao número 3 trabalham com a reescrita de textos a partir de histórias ouvidas ou lidas oralmente, tendo como proposta principal a ordenação de ideias. A aula número 4 está direcionada à reescrita de um texto narrativo a partir de uma gravura (imagem). As aulas de número 5 ao número 9 trabalham com a reescrita de um texto a partir de outro, sendo que a aula número 4 possui um caráter interdisciplinar. As aulas de número 10 ao número 13 buscam o aprimoramento através da prática de reescrita de textos, apresentando maior complexidade e, visando à escrita correta das palavras, concordância verbal e nominal. A aula número 14 está direcionada à reescrita e à revisão do texto, buscando informações em diferentes tipos de fontes (livros, revistas,web etc.), aprendendo a valorizar a leitura como fonte de informação.
Observe, como o Editor de Textos pode ser útil para a criação de materiais educativos (textos, jogos) e, assim, agilizar sua produção, registro e replicação com outras turmas.
Ensino Médio: Língua Portuguesa: Trava-língua: um jogo de oralidade
Há também possibilidade de utilizar um Editor de Textos para desenvolver novas possibilidades de produção textual com seus alunos e fomentar a autoria de materiais educativos. Veja, por exemplo, a aula “Ler e escrever para informar-se e informar sobre a Dengue” proposta pela professora Eliane Candida Pereira. Ela propõe uma produção coletiva de cartilha informativa como resultado de um trabalho de estudo e pesquisa na Internet.
Concluindo
Esta unidade foi dedicada aos recursos básicos de formatação e inserção de imagens em textos, utilizando o LibreOffice Writer. Antes disso, conversamos sobre vários aspectos relativos à mudança de suporte na produção de um texto escrito, buscando compreender quais são os cuidados que um professor deve tomar ao adotar o uso pedagógico das ferramentas de edição de texto.
Aprendemos muito sobre o computador também: sobre o gerenciamento de arquivos, sobre os formatos de documentos de texto e de imagem, além de aspectos diversos sobre o uso do mouse, do teclado e das interfaces. Também visitamos algumas noções básicas de planejamento visual. Puxa! Essa foi uma unidade de peso no nosso curso. Se ficaram dúvidas, procure ajuda junto aos colegas e aos formadores.
Trabalhamos todos estes aspectos, sempre procurando, dentro do possível, fazer a relação entre os conteúdos técnicos, as tarefas realizadas e a prática profissional. As próximas unidades também serão bastante importantes. Elas vão focar mais especificamente as ferramentas de interação e de produção coletiva. Para nós educadores, a possibilidade de trabalhos coletivos e cooperativos é fundamental, não é mesmo?
Piaget afirma que:
"o conhecimento humano é essencialmente coletivo e a vida social constitui um dos fatores essenciais da formação e do crescimento dos conhecimentos."
Hoje, a vida também acontece no mundo virtual. Ao longo deste curso, nosso principal objetivo é que você e seus colegas possam participar cada vez mais desse mundo digital!
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